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Carlitos

Carlitos has written 22 posts for In partenza

Giro final pelo Salento

Santa Maria di Leuca

Santa Maria di Leuca

Depois de quase dois meses de uma injustificável preguiça aí vão as três últimas cidades que eu visitei aqui no Salento, antes das férias do lab acabarem e o bicho voltar a pegar!

OTRANTO

“Ciao, Carlos! Sono io, Antonio!” Ainda era Agosto. Tinha acabado de sair de casa, em direção ao ponto dos ônibus das linhas Salento in Bus, pra ir pra Otranto. Coincidentemente, meu “padrone”, o dono do apartamento que eu aluguei, passava de carro nesse exato momento. O fato de que eu estava do outro lado da rua, de que ele estava de óculos escuros e de que eu só tinha visto ele uma vez fizeram com que eu não o reconhecesse instantâneamente. Ele me deu carona até o ponto, fomos conversando, marcamos de assinar o contrato no sábado seguinte àquele dia, eu ainda estava morando na Guest House do NNL. E olha só! Começei um post do começo! Agora vai…

Otranto é desde antigamente um ponto estratégico na Itália. Era a cidade mais importante do Salento, tanto que a região é também chamada de Terra d’Otranto. Por ser um dos pontos mais ao leste da bota sempre foi rota das navegações ao oriente e muitas vezes ponto de conflitos. No século XV foi a invasão turca, mais recentemente a Guerra dos Bálcãs, pelo fato da Itália ser parte da OTAN. Assim como em Torre dell’Orso fui andando pela costa. Perto de onde o ônibus me deixou tinha um farolzinho simpático, mais adiante algumas pedras um pouco mais altas servindo de trampolim para alguns moleques malucos.

O farol, as pedras na costa (com o centro histórico de Otranto ao fundo) e os moleques malucos.

 

Um pouco depois começa a Lungomare degli Eroi, uma rua que vai até o centro histórico. Falou em centro histórico é aquele mesmo papo dos outros posts. Muralhas, Castelos Aragoneses e casinhas antigas. Melhor olhar aí embaixo do que eu ficar falando aqui. Essa espécie de “balaústre com vista pro mar” é muito bonito! É uma espécie de praça dedicada aos Mártires de Otranto, que resistiram à invasão turca e se opuseram à imposição da religião (mãe, socorro… muçulmana?) deles à população.

O Centro Histórico de Otranto e o Castelo Aragonês

PORTO CESAREO

Porto Cesareo é simplesmente um balneário. Sem muralhas, sem pedras gigantes, sem castelos. Mas com uma ilha gigante e paradisíaca a poucos metros da praia, que o povo aluga barcos pra ir pra lá. Não fui. Como tava sozinho fiquei com preguiça de alugar um barco pra ir. Fez sentido isso? Não né… Mas além disso, tinham duas outras ilhazinhas menores e conectadas por pontes. Uma delas é um hotel e a outra uma espécie de resort, chamado Isola Beach Club (istaile o nome né não?), em que ninguém me pediu identificação e eu fui entrando. Lá dentro redes, camas (!) e mais alguns confortos pra ficar relax na praia. Outra coisa legal são as torres de observação, que se espalham tanto pela costa do Adriático (onde estão Otranto e Torre dell’Orso), quanto do Jônico (onde estão Gallipoli e Porto Cesareo).

A Torre Cesarea, a Isola del Coniglio, no fundo, a cama e a rede pra ficar relax na ilha-resort e uma foto massa tirada desde a ilha hotel, porque, claro, não podia entrar no hotel...

 

SANTA MARIA DI LEUCA

O ponto onde o salto da bota encosta no chão. E o único lugar desses todos em que eu realmente entrei na água e fui nadar (yay!!). Só não sei onde exatamente eu nadei, porque lá o Adriático encontra com o Jônico, devia ser uma mistura das águas… Isso só foi possível porque no início da tarde, depois de subir uma escadaria até o farol de Leuca pra ver a cidade do alto (essa vista aí da foto do início do post), eu encontrei meus amigos indianos lá do laboratório, pude deixar minhas coisas com eles e ir tranks pro mar!

Além do farol e da basílica no alto da escadaria Leuca tem entre suas principais atrações o passeio de barco dentro das grutas que se formam no mar, que eu também não fiz. Pelo mesmo motivo de Porto Cesareo. Se tivesse encontrado os indianos mais cedo iria com eles, mas sozinho acho meio sem-graça. Quem quiser aparecer por aqui pra ir comigo tá convidado!

O cartão-postal de Leuca é a foto do porto que está no começo desse post. Achei interessante também uma prainha debaixo de uma ponte. Nunca tinha visto gente tomando banho de mar com carros passando em cima. Tá aí embaixo.

O Farol, as grutas no meio do mar e a praia debaixo da ponte.

 

Bom, agora que eu deixei a preguiça de lado e voltei a escrever aqui, vou ver se consigo deixar esses posts mais atualizados. Por exemplo, mudei na primeira semana de setembro, já vai mais de um mês naquela que será minha casa até o final e nenhuma fotinha, nem nada. Vou consertar isso o mais rápido possível!

Os links para todas as fotos de cada uma dessas cidades, tão aí do lado!

Abraços!

Torre dell’Orso – As Duas Irmãs

As duas irmãs de Torre dell'Orso

As duas irmãs de Torre dell'Orso. E um barquinho passeando no fundo, entre as duas.

“… … …” Dá uma olhada na foto aí em cima! Vai falar o quê? Ficou impossível achar uma frase pra começar o post. Tentei representar o estado-de-espírito que uma pessoa fica ao avistar isso da beira de um penhasco. Muda. Só se ouvia dos outros turistas frases do tipo “…mais, pra esquerda” ou “…mais, pra direita” na hora de tirar uma foto. De resto… silêncio.

A cidade é bem pequena, como eu disse em outro post as cidades vizinhas à Lecce tem tamanho de bairros das cidades brasileiras. A praia fica em uma enseada entre dois penhascos, como mostra uma das fotos aí em baixo, a da direita. O penhasco da esquerda da praia é mais baixo, onde fica parte da cidade, o da direita, mais alto, cheio de paisagens naturais e proporcionando a melhor vista das pedrinhas da foto aí de cima. Fui direto pra lá, mas não sem antes, fazer o que mostra a foto da esquerda. Molhar os pés no mar adriático.

À esquerda: acho que é a primeira vez que eu tenho contato com um aceano que não o atlântico. À direita, a praia de Torre dell'Orso vista do alto do penhasco.

À esquerda: acho que é a primeira vez que eu tenho contato com um oceano que não o Atlântico. À direita, a praia de Torre dell'Orso vista do alto do penhasco.

Fui andando pelo penhasco, vendo as margens do litoral de Torre dell’Orso de lá de cima e a praia mostrada aí na foto, de uma areia finiiiiiinha e um mar azuuuuuul o resto é pedra, muita pedra. Ah, e um mini-canal que desemboca no mar, onde a molecada fica maluca, tentando pegar jacaré no seco. Mais pra frente o penhasco fica mais baixo, pode-se fazer uma mini-escalada e descer até as pedras onde o mar bate. Mas pra andar no meio das pedras só de tênis. Muita gente pescando, gente que leva a cadeira pro alto do penhasco e vai ler, meninos fazendo bagunça nas piscinas que se formam por entre as pedras, onde o mar bate. Tudo no meio de uma paisagem espetacular.

A foto do meio aí de baixo mostra o litoral de Torre dell’Orso até chegar em San Andrea, lá na frente, que também tem paisagens muito bonitas, mas que teve que ficar pra outro dia. Já tinha andado muito pra frente e era hora de voltar pra pegar o bus de volta pra Lecce. Não sem antes parar mais uma vez na frente das duas pedras gigantes e ficar observando alguns pássaros tranquilos, descansando lá no alto delas. Mudo.

O resto das fotos tá na home do blog.

Saluti!

Uma mini-escalada pra chegar na parte de baixo, em que pra andar tem que ser de tênis...

Uma mini-escalada pra chegar na parte de baixo, em que pra andar tem que ser de tênis...

Gallipoli – À procura de um arranha-céu

Gallipoli é constituída por uma ilha (à esquerda), antiga e uma parte mais nova (à direita), no continente. As duas partes são conectadas por uma ponte construída no século XVII

Gallipoli é constituída por uma ilha (à esquerda), antiga e uma parte mais nova (à direita), no continente. As duas partes são conectadas por uma ponte construída no século XVII

“Vamos Argentina!” Gallipoli, uma das principais cidades da Península Salentina é constituída por uma parte em, digamos, terra firme, mais nova, como a parte de fora do centro de Lecce e uma ilha, cercada por uma muralha, mais antiga, como a parte de dentro do centro de Lecce. As duas partes são conectadas por uma ponte, erguida no século XVII. A frase em questão saiu de dentro de um bar, enquanto eu margeava a ilha, seguindo o contorno da muralha. Passava pela parte mais à oeste na beira do mar Jônico, último lugar do mundo onde uma camisa da Argentina azul-escura (e não a listrada!!), sem nome e sem número, pudesse ser reconhecida. Só poderia ser alguém da mesma “espécie”. Respondi “Vamos!”, acenei meio sem acreditar e continuei a caminhada.

Descendo do ônibus, logo se encontra o Corso Roma, rua que desce cortando a parte nova até desembocar na ilha. Cheia de lojas chiques, com uma praça (Matteotti) e uma igreja (Sacro Cuore) bem bonitas. Mas não demorei muito na descida, tinha muita vontade de ver a ilha, que por fotos que eu vi nos cartões postais que vendem aqui no centro de Lecce, parecia ser uma fortaleza cercada de água. E é! De cara um Castelo Aragonês (dessa vez pesquisei sobre o contexto histórico direitinho com a professora Neuza Maria e ela me contou que ali passavam as rotas marítmas do Reino de Aragão e, além disso, que muitas cidades no Salento foram fundadas pelos gregos, Gallipoli = cidade maravilhosa em grego. Abre seu olho, Rio!) a muralha cercando a ilha e vários píers de pedra.

No centro da ilha muitas igrejas, a principal a Igreja de Sant’Agata, no centrão. O resto, igrejinhas menores, mais acanhadas, no estilo das igrejas do interior de Minas, depois olhem nas fotos… Nos pontos onde antigamente deveriam ser postos de vigia, com formato de torre (mas no mesmo nível que o resto da muralha) o espaço foi aproveitado pra serem instalados várias cafeterias e restaurantes, onde se pode parar pra tomar um café admirando o visual que é… melhor ver nas fotos…

Na parte de trás da ilha, ou na parte oeste, uma mini-enseada que é um dos poucos lugares de Gallipoli onde pode-se pegar uma praia à moda brasileira, ou seja, fincar um guarda sol na areia e entrar no mar andando tranquilamente, e não se jogando do alto das rochas, como nos outros pontos da ilha.

Depois de cercar a ilha e andar pelos becos do interior só faltava uma coisa. Achar um prédio alto o suficiente pra poder tirar uma foto da ilha toda, do alto. Como as que eu tinha visto nos cartões postais. entrei sorrateiramente em um prédio que estava de frente pra ilha, só pra subir até o terraço e ver que ele apontava para a parte nova. Vista bonita, mas ainda não era o que eu queria. Desci e me dei conta que o prédio mais alto de todos, que eu ainda tentava entender por onde entrar era um hotel. E digamos… um hotel… refinado… Entrei e fiquei olhando com cara de bobo para as recepcionistas, que estavam ocupadas atendendo duas madames. Nisso passam duas meninas pela a portaria direto pro elevador. Pensei “whadahell” fui também e marquei o último andar, E aí então eu percebi… O hotel foi construído de maneira que só os quartos tenham a vista pra ilha. achei que daria pra ver por alguma janela dos corredores. Mas como eu já tava lá, não ia me entregar. Procurei a escada de incêndio e quando eu achei que ia dar no terraço, deu em outro andar! Que nem tinha no elevador. O fato é que lá eu achei uma janela que eu pude abrir e meter a câmera por baixo. Saiu isso aqui…

A vista de Gallipoli desde o hotel que eu "invadi"

A vista de Gallipoli desde o hotel que eu "invadi"

Acho que valeu à pena persistir! =)

Abraços!!

Salento in Bus

A Península Salentina e as rotas do programa "Salento in Bus"

A Península Salentina e as rotas do programa "Salento in Bus"

“Salento in Treno e Bus é un servizio di trasporto pubblico extraurbano di linea che la provincia di Lecce, in collaborazioni con le principali compagnie di trasporto del territorio salentino, attiva per tutto il periodo estivo, e che consente di raggiungere le principali località turistiche e balneari del salento, senza la necessità di disporre di un mezzo proprio.” Deu pra entender marromeno, né? “Raggiungere” é uma palavra engraçada… De qualquer forma eu volto a escrever sobre esse parágrafo aí embaixo, mas antes geografia política da Itália… Iêi… Espantando todo mundo antes de terminar o primeiro parágrafo de novo…

Recapitulando. A Itália é dividida em Regiões. A Região onde está Lecce é a Apulia (Puglia em italiano, indicada em verde no mapa aí em cima), cuja capital é Bari, e compreende o salto da bota e boa parte do tendão-de-Aquiles. A Península Salentina, ou simplesmente o Salento, é só o saltinho da bota mesmo, a parte que divide o Mar Adriático do Mar Jônico (e eu que achava que por aqui tudo era Mar Mediterrâneo…), indicada no mapa pelo círculo vermelho. É uma sub-região composta pela província de Lecce, quase toda a província de Brindisi (onde fica o aeroporto em que eu cheguei) e parte da província de Taranto. Essas são as três maiores cidades da parte sul da Apulia, Bari e Foggia estão mais ao norte, fora do Salento.

Por iniciativa da província de Lecce, em colaboração com as principais companhias de transporte do território salentino, nasceu o serviço “Salento in Treno e Bus”, conectando a cidade aos principais pontos turísticos da região durante o verão, e por um preço MUITO baixo. Ir e voltar de Gallipoli, que fica uns 30, 40 quilômetros à oeste de Lecce, me custou 5,20 €. O mapa do Salento aí em cima mostra também as principais cidades da península e as linhas que conectam cada uma a Lecce tá aí embaixo. O mais “caro” é ir pra Santa Maria di Leuca, lá embaixo. 4,50 € por percurso…

Daqui à uns 5 minutos, saio pra Torre dell’Orso, o que vai custar, pera aí, deixa eu olhar na tabela… Sim! 3,80 € pra ir e voltar. E é só paraíso… Fotos e história assim que eu voltar. E de Gallipolli também! Ainda essa semana pretendo ir pra Santa Maria di Leuca e mais algum outro lugar que eu vou escolher assim que comprar um guia do Salento =)

Ah…ah.. raggiungere = alcançar, acabei de olhar no dicionário!

Ciao

Fotos!

Ali em cima a direita, na home do blog mesmo, tem um link para o Picasa (escrito “Fotos” \o/), onde vou hospedar as fotos tiradas nesse ano. Já tem um álbum das fotos da andança em Londres com a Cláudia e um com as primeiras fotos que eu tirei de Lecce.

Abraços a todos!!

Enfim Lecce – Parte 2 – Um Giro Pelo Centro

Lecce vista de cima. Contraste entre o centro histórico, dentro do contorno azul, e a parte mais nova da cidade.

Lecce vista de cima. Contraste entre o centro histórico, dentro do contorno azul, e a parte mais nova da cidade.

“Bridge of Death Keeper: Stop! What’s….. your name?

King Arthur: It is Arthur, King of the Britains!

BDK: What’s……. your quest?

KA: To seek the Holy Grail!

BDK: What’s….. the air-speed velocity of an unladen swallow???

KA: What do you mean, African or European swallow?

BDK: Hey, I don’t know that…..oooooooooooooooooowwww”

E depois de perder linhas e linhas com esse diálogo completamente sem sentido e de ter feito metade das pessoas que vieram ler o post desistirem é hora de explicar o que ele tá fazendo aí. Trata-se, na minha doente opinião, de um dos maiores diálogos da história do cinema, tirado, na íntegra, do filme Monty Python e o Cálice Sagrado, comédia inglesa dos anos 70 (com John Cleese novinho no elenco, como Sir. Lancelot). Quem não respondesse as três temíveis perguntas do Véio Guardião da Ponte era jogado no penhasco… E ele está aí porque a primeira impressão que eu tive quando pisei no centro de Lecce foi de estar na Idade Média. E antes que mamãe caia da cadeira porque o ignorante do filho está enfiando a Inglaterra medieval no sul da Itália, Lecce foi fundada em 200 a.C. durante o Império Romano, séculos antes do Rei Arthur, Sir. Lancelot, Merlin e afins. Lembrei desse povo simplesmente pelo fato de que o centro histórico da cidade fica dentro de uma muralha e é formado por várias Igrejas, conventos, casinhas tortas e becos, que lembram mais os senhores feudais e menos os imperadores romanos. Pelo menos pra mim…

O acesso ao interior das muralhas é feito, principalmente, por três portas de entrada (Porta Rudiae, Porta San Biaggio e Porta Napoli) e pela Praça de Sant’Oronzo. Dentro, além de um número de igrejas por metro quadrado comparável só a Ouro Preto, tudo que se encontra normalmente no centro de uma cidade turística (inclusive McDonald’s), só que em predinhos tortos e acanhados. Sorveterias (muitas), restaurantes (muitos), mercados, tudo. Ainda fazem parte do centro histórico um jardim com cara de domingo, mesmo que você passe lá numa segunda de manhã, e o Castelo Carlo V, que eu acabei não batendo foto, mas nesses 11 meses que ainda me restam por aqui, com certeza vou tirar uma fotinha e postar..

Fora, construções mais modernas, nada muito exagerado. Na foto do início do post dá pra notar direitinho o contraste entre o centro, dentro do contorno azul e os quarteirões do lado de fora. Dentro ruazinhas tortuosas, fora uma coisa mais organizada. E ter feito um contorno no centro de Lecce me lembrou que o centro de BH fica dentro da Avenida do Contorno… Já fiz uma comparação chula assim uma vez… Flashback: “A auto-estrada que contorna Paris e dá acesso à cidade é como o anel Rodoviário de BH…” – Pankiewicz, C. G. Out/2005.

Os dois pontos turísticos que mais me chamaram a atenção dentro do centro estão mostrados aí embaixo. A praça Sant’Oronzo com seu Anfiteatro Romano e a Basílica de Santa Croce, que é esse filetinho de foto que aparece aqui no blog, na parte de cima. Lecce é chamada de “A Florença do Sul” devido à presença da arte Barroca em suas construções. Não entendo nada de arte, mas desconfio que a Basílica traduza isso bem!

Piazza Sant'Oronzo (o padroeiro da cidade) e Basilica di Santa Croce.

Piazza Sant'Oronzo (o padroeiro da cidade) e Basilica di Santa Croce.

A periferia da cidade é constituída de outras cidades. Com tamanho, população, e distância em relação ao centro comparáveis com bairros de BH ou de qualquer outra cidade grande, e até de médio porte (como Uberaba, adoro Uberaba!), do Brasil. Imagina como se Lecce, vista de cima, fosse o centro de um asterisco e as “pernas” desse asterisco são as estradas conectando cidades como Arnesano (onde está o NNL), Lequile, Novoli, Surbo (onde fica o “Shopping”) e outras. Acho que dá pra ter uma idéia desse look asterisco da cidade pela foto do começo também.

Por último algumas fotos que eu tirei no meu primeiro domingo na cidade. Um dia ensolarado (tá brincando, sério? Calor africano aqui, mano…) em que eu saí de maneira completamente aleatória pelo centro da cidade, pra bater fotos, me perder e aprender a me virar naqueles becos. Acabei enrolando e até hoje não hospedei essas fotos em nenhum site, mas em breve fazê-lo-ei (mesóclise rocks \m/). Assim que tiver organizado essas fotos, posto o link aqui.

Quem não desistiu ao ler o diálogo do início e chegou até aqui, teve as manha! Até a próxima!

Sempre da esquerda pra direita: o Jardim Público, a Porta San Biaggio e o Anfiteatro Romano; A faxada do Palazzo Rollo, minha casa pela primeira semana, e o obelisco que está na frente da Porta Napoli; A Piazza Duomo (não vi nenhuma cúpula lá, mas enfim...), Porta Rudiae e Porta Napoli.

Sempre da esquerda pra direita: o Jardim Público, a Porta San Biaggio e o Anfiteatro Romano; A faixada do Palazzo Rollo, minha casa pela primeira semana, Santa Croce "surgindo" no meio dos becos e o obelisco que está na frente da Porta Napoli; A Piazza Duomo (não vi nenhuma cúpula lá pra ser chamada de Duomo, mas enfim...), Porta Rudiae e Porta Napoli.

Enfim, Lecce – Parte 1 – Il Permesso di Soggiorno

Formulários para o Permesso di Soggiorno

Formulários para o Permesso di Soggiorno

“Orario di apertura:

Matina – dalle 8:30 alle 13:00

Pomeriggio – dalle 17:00 alle 21:00”

Essa é uma tradição do sul da Itália que eu fui descobrir da pior maneira possível. Acordei, no meu primeiro dia em Lecce, à 13:30 da tarde. Mals aê, mas tava cansado, com o fuso horário totalmente desregulado. E acordei determinado a resolver a parte burocrática que alguém com visto de permanência na Itália deve fazer, o “Permesso di Soggiorno”, uma autorização da polícia pra permanecer no país por um longo período de tempo. Ao descer as escadas na minha primeira “casa”, uma espécie de hostel, que funciona também como residência, chamado  Palazzo Rollo (http://www.palazzorollo.it/palazzorollo), me deparo com um domingo no meio da sexta-feira (dia 08/07). Absolutamente TUDO fechado e NINGUÉM nas ruas. Os turistas, como são em sua maioria Italianos, simplesmente ficam em suas casas ou hotéis durante essa “siesta de 4 horas”.

Sendo assim, esperei o comércio voltar a abrir, pra pedir informações sobre onde era a polícia aqui. Começou então a peregrinação hermanotéia. Prossima fermata: Questura! Lá me falaram que tudo se faz nos correios. Prossima fermata: Posta! Na agência mais próxima da prefeitura, descubro uma outra particularidade do horário comercial do sul da Itália. Algumas coisas simplesmente não voltam a abrir, essa agência dos correios funcionava de 8:30 às 11:30. Mal sabia eu que isso iria complicar minha vida taaaaaanto… Me dirijo então à agência central dos correios e lá sim, consegui o kit de formulários que deve ser lido e preenchido para pedir o Permesso di Soggiorno.

No fim de semana, fiquei estudando e pesquisando na internet como preencher o famigerado, mas também saí pra tirar umas fotinhas, porque só de andar um pouquinho pela cidade já deu pra ver o quanto ela é linda! Futuramente, seguirá um post detalhado sobre Lecce, seu centro histórico e entornos. Voltando aos meus “estudos”, descobri que precisava de duas coisas:

1 – O “Codice Fiscale” – uma espécie de CPF italiano, necessário pra fazer compras de coisas como linha de telefone, comprar um carro, alugar uma casa, tudo que aí no Brasil é necessário CPF e/ou comprovante de residência, aqui é o codice fiscale.

2 – Uma apólice de seguros – ninguém soube me explicar qual. Se valia a minha particular, se deveria ser o certificado IB-2 que eu peguei no Ministério da Saúde, ainda no Brasil, ou o quê.

Planejei obter os dois na segunda, mas o Daniele chamou pra ir conhecer o laboratório. E lá uma confusão. Pelo visto, o NNL (National Nanotechnology Laboratory) ainda não está todo instalado aqui em Lecce, alguns prédios estão ainda em construção e os equipamentos estão no IIT (Istituto Italiano di Tecnologia), que é ainda mais longe do centro do que o NNL. E minhas cartas da CAPES estão todas endereçadas ao NNL, mas como os equipamentos estão no IIT, a secretária me disse que elas deveriam estar endereçadas ao IIT. Em matéria de confusão, o Brasil ainda consegue ter menos… E não me perguntem a diferença entre os dois. Vim pra cá achando que um era uma subdivisão do outro, já tentei me informar qual a diferença, mas é tão complicado que ainda não entendi. Mas vou continuar tentando!

Acabei indo na terça pegar meu número de codice fiscale. Prossima Fermata: Agenzia delle Entrate! Depois de uma fila de uma hora consegui o número e fui me informar sobre onde ir resolver o problema do seguro médico. Ninguém sabia direito. Fui em um escritório de auxílio ao estrangeiro, pra me ajudarem a conferir se eu tinha preenchido tudo certo e nem lá tinham muita certeza (detalhe, também só abria de manhã), me sugeriram procurar o prédio da ASL (Assicurazione Sanitara Locale). Prossima Fermata: ASL! Acabei chegando lá depois do fechamento, 12:30. E TAMBÉM não abria de tarde. Voltei na quarta de manhã, peguei o protocolo que eu precisava, anexei no envelope que continha o permesso di soggiorno preenchido e o xerox de TODAS as páginas do meu passaporte, inclusive as em branco, e fui pro correio. Prossima Fermata: Posta! E ele tava o que? Fechado pra manutenção. O mais próximo era à 20 minutos (debaixo de sol escaldante) do correio central. Chego lá vitorioso, vou entregar o mítico Permesso di Soggiorno! Não tão rápido… “estamos sem comunicação com a central, não podemos fazer seu pedido…”

Na quinta-feira pela manhã, uma semana após chegar, entreguei o envelope no correio, paguei duas módicas taxas de cerca de 30 euros cada e recebi uma intimação para comparecer à polícia dia 1º de Agosto às 10:30 da manhã (Prossima Fermata: Questura!). E nem a funcionária dos correios sabia me informar se todos os documentos pra fazer o pedido estavam certos… Moral da história: o fato de as coisas simplesmente FECHAREM durante TODA a tarde fizeram um procedimento que poderia ser resolvido em um dia durar por uma semana. Mas pelo menos ganhei uma corzinha de tanto andar debaixo do sol e agora tenho uma trégua até 01/08…

O bicho tá pegando!

Tenho idéia pra mais 4 posts. Dois sobre Lecce, um sobre os italianos e sobre as dificuldades em se pegar ônibus. Acho que a rotina de trabalho merece um também… Ela é a razão pela qual não posto hà tempos… Tô saindo do lab depois das 21:00 todos os dias. Sábado termino o primeiro post sobre Lecce e coloco no ar. Abraços a todos!

16 horas, 15 minutos

Minha "base" no Terminal 5

Minha "base" no Terminal 5

“Save your argument. Just tell me if you are willing to pay, otherwise I’ll call the manager!” Essa frase veio mais ou menos na sexta das 16 horas e mais 15 minutos, tempo entre dar tchau pra Cláudia na estação de Bermondsey, do lado da casa dela, no centro de Londres e o vôo AZ1633 procedente de Roma tocar o solo em Brindisi, cidade a uns 40 km de Lecce. Isso porque meu orientador aqui em Lecce, o professor Daniele Sanvitto, foi, muito gentilmente, me buscar no aeroporto e eliminou o trajeto de busão até o centro da cidade.

Mas como, além da mania de perguntar coisas pra mim mesmo e de começar os posts usando frases dos outros, eu peguei a mania de começar a contar as histórias da metade, voltemos pro começo. 06/07/2011, 23 horas GMT, Bermondsey Station. Entro na Linha Jubilee do Underground em direção à Stanmore. Troco de metrô em Green Park e entro na Linha Picadilly, em direção à Heathrow Terminal 5 arrastando duas malas pelas estações (mas foi fácil, elas tinham rodinhas e as estações elevadores). O trajeto, de noite, dura pouco mais de uma hora. Na estação de Hammersmith, a penúltima antes da Picadilly Line bifurcar, o condutor fala alguma coisa, que entre o inglês britânico, mas meio preguiçoso do gente-boa, e o baixo-falante pouco compreensível do metrô a única coisa que eu consegui entender foi “Heathrow”. Viro pra um camarada do meu lado e pergunto: “Por favor, o que foi que o gentil condutor falou?” Isso porque na Inglaterra é esperado que você seja educado. Caso contrário, seria “Whadahell is that man talking???”… “Parece que o trem que vai pro Heathrow está logo atrás!” Respondi “Muito Obrigado!”, querendo dizer, na verdade “Pelamordedeus!! O painel na estação estava escrito Heathrow Terminal 5, o painel do trem estava escrito Heathrow Terminal 5, como é que essa p… esse humilde metrô não vai pro Heathrow???” Enfim, pulei do metrô em Acton Town, última estação antes da bifurcação e entrei no que vinha logo atrás, sempre arrastando as duas malas.

Logo notei que muitas outras pessoas tinham feito o mesmo, ou seja, o metrô desistiu de ir pro aeroporto ou sei lá o quê. Enfim, entrando no metrô que ia pra valer pro Terminal 5 vi uma família de indianos que falavam entre eles mesmos em inglês e com o típico sotaque do Apu (só eu assisto os Simpsons legendado? Deve ser…) e um camarada, que também tinha cara de indiano, dormindo em pé. Literalmente. Em pé. Ele ia caindo e depois voltava, sem acordar. Chegando no Heathrow vazei do metrô o mais rápido possível, sem saber que fim tinha levado o tio-que-dorme-em-pé, passei com as malas pelas catracas, que estavam abertas, e comecei a explorar a casa da British Airways. Fui direto pro terceiro andar, “Departures”, ver se ainda tinha sobrado algum funcionário da British com quem eu pudesse esclarecer o problema de bagagens do segundo post. Não. Andar deserto. Gente jogada, dormindo nos bancos. Fui escaneando todos os andares e notei que só o primeiro e o último são úteis, os outros são só escritórios. No primeiro, por onde eu tinha chegado do Brasil, um café aberto 24 horas! Lá eu me instalei, tentei conectar à internet (o que foi possível por só 20 minutos), comprei um chocolate quente, um blueberry muffin e um iogurte, pra comer assitindo a série Game of Thrones, que eu ganhei de presente de despedida (bate a mãozinha, Mãozinha o/ ). Sabia que não ia conseguir dormir, nem tentei. Esperei até as 5 da manhã, quando o staff da British começou a chegar.

Sóóóóóóóó agooooooora chegamos na frase do início. Pedi pro funcionário que me atendeu no check-in checar minha franquia de bagagens. Era só uma mala mesmo. Respondendo a pergunta dele… “Manager, of course! Pagar, nem a pau!” Daí pra frente não precisei falar mais nada. Ele explicou que eu cheguei em Londres vindo do Rio com franquia de duas malas e que estava reclamando por não ter a mesma franquia na saída. A gerente simplesmente me falou “Já vamos despachar suas malas, você pode esperar um minutinho?”. Foi só uma questão dela corrigir a franquia no computador e imprimir as etiquetas direto pra Brindisi.

Tranquilidade, malas despachadas e agora vamos gastar as libras que sobraram! 12 libras. Só que a pobreza falou mais alto (quer dizer, gritou!) nessa hora. Imaginei “dentro das salas de embarque só free shop, quando tem, xô comprar besteiras aqui fora!” Besteiras compradas, security cleared e aí caiu a ficha. A sala de embarque do Heathrow (só a do Terminal 5) é maior do que TODOS os shoppings de BH. Se anda de metrôzinho interno (os transfers) entre os portões. E o pior de tudo, poderia no mínimo ter tomado um café no Starbucks, sobravam mais 5 libras que eu só percebi quando cheguei aqui. Hoje eu uso elas pra marcar página no livro “Game of Thrones”, comprado com 9 das 12 libras anteriores.

Em Roma, a única coisa que eu fiz de bom foi matar a fome de McDonald’s que vinha desde o Galeão. De resto, tirei o cartão de embarque do trecho Roma-Brindisi, vi que a Argentina tinha empatado vexaminosamente de novo e cochilei, porque ninguém é de ferro. Chegando em Brindisi, dá pra ver o Mar Adriático, antes e depois do salto e como a Itália, pelo menos aqui na Apúlia (região do salto da Bota) é plana, plana…

As “malas da discordia” apareceram rápido, mais tarde descobri que uma delas foi aberta. O motivo provavelmente foi um copo do Chelsea de metal maciço revestido de borracha, um motivo até justo, visto que eu (ainda) não dei falta de nada, só tinha roupa na mala. Mais 5 minutos e o Daniele apareceu. Do aeroporto de Brindisi pra fora são histórias para posts futuros. A última coisa que eu quero é cansar os sobreviventes que chegam até a última linha!

Grazie mille!!

London, Baby! – Parte 2 – An Afternoon for the Books

#26, o Stamford Bridge, a cápsula do London Eye

#26, o Stamford Bridge, a cápsula do London Eye

“Do you know the story on why he wears number 26?” O “he” em questão é John Terry, capitão do Chelsea e da seleção inglesa, pegador profissional de mulher dos outros. A frase é do guia da visita ao museu e estádio dos Blues, mas depois eu volto nessa história. O fato é que a Cláudia teve a melhor idéia de todos os tempos e sugeriu que a gente começasse a quarta feira, dia 06, que ela tirou de folga no trabalho, em Chelsea, o bairro. A besta quadrada aqui, que acha o turismo futebolístico tão importante quanto o que as pessoas normais (as não-fanáticas, sem nenhum tipo de distúrbio) fazem, entendeu Chelsea, o time. E lá fomos. Estação de Fulham Broadway e logo na saída, à esquerda o Stamford Bridge.

O Museu não é nenhuma Brastemp, menos ainda quando comparado ao do Boca (referência e excelência em museus de times \o/ ), mas a visita guiada pelo interior do estádio, principalmente pelo guia, o Neil, um comédia, que segundo a Cláudia, pinta o cabelo. Depois que ela falou até percebi que o cabelo tinha um look meio Sílvio Santos mesmo… E o cara contou histórias sensacionais. No vestiário visitante tinha uma geladeira em um canto. Mas ela não resistiu à ira do Barcelona, eliminado da Champions League pelo Chelsea em 2005. Chutaram a pobre-coitada de tanta raiva pela eliminação. Resultado “No more fridge for the guests”. Segundo o Neil, o espelho do vestiário visitante era retirado em dia de jogo contra o Manchester United por dois motivos: medo do Rooney quebrá-lo, tamanha beleza e do Cristiano Ronaldo atrasar o jogo se arrumando, tamanha bicheza.

No vestiário local a história do início. Quando John Terry tinha recém subido aos profissionais do Chelsea, ele tinha o armário entre os do meia-atacante italiano Gianfranco Zola, ídolo máximo da história do Chelsea e do zagueiro francês Marcel Desaily (os armários são ocupados hoje, respectivamente, pelo zagueiro brasileiro Alex, aquele canibal que era do Santos e pelo recordista de gols marcados como meia na Premier League, Frank Lampard). Terry sempre escutava os conselhos dos dois mais experientes. Zola jogava com o número 25, o único aposentado na história do Chelsea. Terry escolheu então o 26, esperando ser o sucessor de Zola, não só na sequência de armários. Achei a história tão legal que na saída fui até a loja do Chelsea e depois de muito brigar com o staff, que não queria colocar o número na minha camisa porque ela não era do modelo atual e se eles errassem não poderiam me dar outra, consegui a personalização.

Na sala de imprensa, mais histórias. Diz o Neil que no dia da apresentação do Ramires, ele parecia ser tão pequeno, de tamanho e de idade, que teve vontade de chegar pra ele falar: “Você se perdeu da mamãe? Dá a mão aqui e vamos encontrar ela!”. Depois pausa para fotinhas, manja só:

Double thumbs up na apresenteção igual qualquer jogador brasileiro mané, dando entrevista coletiva depois da assinatura do contrato e o armário de John Terry.

Double thumbs up na apresenteção, igual qualquer jogador brasileiro mané, dando entrevista coletiva depois da assinatura do contrato e o armário de John Terry.

Depois disso fomos pro centro, fazer outra coisa que eu não tinha feito da primeira vez, por restrições orçamentárias, ir na London Eye, a roda gigante gigantesca. Mas no trajeto de Fulham Broadway até Westminster um retorno ao passado. Um sorvete de pistache duro igual pedra causou uma crise de riso entre os dois primos bestas, comparável só a quando a gente tinha uns 10, 12 anos e íamos, Cláudia, Lu e eu dormir na casa da tia Bete, que tinha que chamar a atenção do trio, que não conseguia parar de rir (motivo mais comum: sempre sobrava a almofada de coraçãozinho pra mim! Sacanagem das meninas, mano…) e tentava abafar as risadas no travesseiro. Só que no meio do metrô não tinha travesseiro e os Londrinos ficaram com cara de “juro que eles estão rindo da gente, mas porque será?” E os dois estúpidos lá… CHORANDO de rir do sorvete…

Chegando no centrão comprei meu ticket e meu guia de observação 360 graus e subi pra London Eye. Claudinha me deu o i-phone pra tirar fotos (a bateria da câmera acabou assim que a gente chegou lá em Chelsea), bonito demais a vista e a estrutura do lugar. Vimos um vídeo de como foi difícil de levantar aquele trambolho depois que terminaram de construir, no início dos anos 2000.

Depois demos uma passada Hamleys, uma loja de brinquedos tipo que nem a do filme “Quero Ser Grande” só que sem o teclado e depois na Oxford Street, outro lugar que eu não tinha ido da outra vez, onde eu achei uma Ferrari e uma McLaren (me manda essas fotos, Claudjeeeenha!!). Aí já era hora de voltar pra casa, tomar banho e picar a mula pra madrugar no Terminal 5. Mas isso aí é história pra um outro post. Fecho com as fotos de Londres desde o London Eye.

Esse ficou grande. Os heróis que aqui chegaram, dessa vez se superaram (e ainda por cima com tanto papo de futebol…)!

A capsula, do London Eye, Fish n' Chips, Londres do alto e o Stamford Bridge por dentro.

A capsula, do London Eye, Fish n' Chips no almoço, Londres do alto e o Stamford Bridge por dentro.

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